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--QUAL_E_A_SOLUCAO
Este trabalho tem como intuito mostrar um novo ponto de vista da Ética, da Sociedade, da Revolução Francesa, das Seitas, dos Intelectuais; quis fazer criticas sucintas, as quais os filósofos - os psicólogos da sociedade - não se preocupam em fazer, porque preferem ficar discutindo as obras dos principais autores de renome, ou escrevem para se promoverem na mídia e ganhar dinheiro.

Quero mostrar ao leitor, que o filósofo não é pra ser concordado, mas sim criticado e refutado. A obrigação do filósofo é discutir assuntos polêmicos trazendo-os para uma discussão com a sociedade. O filósofo tem a obrigação de fazer o povo pensar. Neste livro, eu jogo lenha na fogueira. Critico em geral, todas as seitas, o especismo humano, não poupo nem a ciência, nem as tecnologias e nem o tempo moderno.

Mostro também, que a liberdade de expressão não é mais um tabu. No passado muitos pensadores - por desenvolverem um pensamento contrário a Religião ou Governo predominantes - foram punidos com prisões, torturas, desterros, porém tais castigos não os calaram; seus ensinamentos estão vivos até hoje. Na atualidade, temos liberdade de expressão, mas os pensadores não se manifestam e assistem o naufrágio dos povos e nações.

Quanto ao fanatismo religioso, todas estas instituições, já estiveram ou estão atualmente no poder e não conseguiram erradicar a fome, pobreza, miséria e analfabetismo. O cientificismo e ateísmo não ficam atrás, ambos pecam pelos mesmos erros. As distintas formas de governo seja comunismo, socialismo, capitalismo, monarquia, ditadura, militarismo, também pecam em suas administrações, pois nenhuma se mostrou melhor do que a outra. Todas elas derramaram sangue e escravizaram seus cidadãos. As principais revoluções que ocorreram privilegiaram os poucos, ou seja, aqueles que elaboraram os planos e se valeram do povo como massa de manobra.

Por fim, mostro que o especismo humano destruiu florestas e animais, causando a extinção de vários seres na natureza, porém os frutos estão sendo colhidos pela humanidade: os rios estão poluídos, o solo contaminado, o ar é uma fumaça negra, os alimentos são transgênicos, a carne contém excesso de hormônios. O crescimento tecnológico criou um exército de sedentário e o progresso um exército de escravos do consumismo. O homem de agora se alimenta mal, e vive mal, ele além de escravo é também um ser artificial.

 

 

 

 

 

QUALÉ A SOLUÇÃO

 

QUAL É A SOLUÇÃO?

 

 

UBALDINO FARIAS DE BARROS[1]

 

1ª Edição

 

 

 

 

São Paulo

2013

 

Participações

 

Dayana Lima Sarreta

(Organização e Capa)

 

 

Osny Astinfero Batista da Silva Junior

(Revisão)

 

 

SUMÁRIO

Agradecimento e dedicatória............................................................10

Apresentação.....................................................................................11

Prefácio.............................................................................................13

A tarefa do filósofo não é incutir esperanças, mas criticar os problemas que julga estarem mal situados.............................................................................................14

O governo inútil das seitas................................................................20

Seitas X Seitas..................................................................................26               

Escolha o seu Senhor........................................................................31

Para quem dou meu aval? ................................................................33

A Administração Inútil das principais formas de governo    ............35

Comunismo.......................................................................................39

Da Arbitrariedade.............................................................................43

Do Especismo Humano....................................................................48               

Da Exploração ao Meio Ambiente como um todo...........................51

A vida no Planeta Terra está no fim e o homem não está preparado para conquistar o universo................................................................53

Será que o mundo tem solução?.......................................................55

Referências Bibliográficas................................................................64                                              

 

 

 

AGRADECIMENTO E DEDICATÓRIA

 

 

 

Quero dedicar este livro a todos meus amigos e amigas, familiares, a todos os professores que já tive em vida, aos meus gatos de estimação que infelizmente já não estão mais comigo e que muito me alegraram em vida; a todos os jovens provenientes do proletariado, que lutam para se formar, aos ambientalistas, aos médicos, aos pais e mães que enfrentam o mundo para criarem com dignidade seus filhos.  Dedico também às cidades: São Paulo e São Bernardo do Campo e a todos os autores de livros que já li. Em especial: a você, leitor.

 

APRESENTAÇÃO

 

Eu sou Ubaldino[2] Farias de Barros, bacharel em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu. Autor do estudo “Voltaire e a Tolerância”, que envolveu leituras das principais Obras de Voltaire, Nietsche, John Locke, Agostinho e René Pomeau.  Atualmente leio Michel Onfray e  Cioran.

 

Este trabalho tem como intuito mostrar um novo ponto de vista da Ética, da Sociedade, da Revolução Francesa, das Seitas, dos Intelectuais; quis fazer criticas sucintas, as quais os filósofos - os psicólogos da sociedade -  não se preocupam em fazer, porque preferem ficar discutindo as obras dos principais autores de renome,  ou escrevem para se promoverem na mídia e ganhar dinheiro.

Quero mostrar ao leitor, que o filósofo não é pra ser concordado, mas sim criticado e refutado. A obrigação do filósofo é discutir assuntos polêmicos trazendo-os  para uma discussão com a sociedade. O filósofo tem a obrigação de fazer o povo pensar. Neste livro, eu jogo lenha na fogueira. Critico em geral, todas as seitas, o especismo humano, não poupo nem a ciência, nem as tecnologias e nem o tempo moderno.

 

Mostro também, que a liberdade de expressão não é mais um tabu. No passado muitos pensadores - por desenvolverem um pensamento contrário à Religião ou Governo - foram punidos com prisões, torturas, desterros, porém tais castigos não os calaram; seus ensinamentos estão vivos até hoje. Na atualidade, temos liberdade de expressão, mas os pensadores não se manifestam e assistem o naufrágio dos povos e nações.

 

Quanto ao fanatismo religioso, todas estas instituições, já estiveram ou estão atualmente no poder e não conseguiram erradicar a fome, pobreza, miséria e analfabetismo.  O cientificismo e ateísmo não ficam atrás, ambos pecam pelos mesmos erros. As distintas formas de governo seja comunismo, socialismo, capitalismo, monarquia, ditadura, militarismo, também pecam em suas administrações, pois nenhuma se mostrou melhor do que a outra. Todas elas derramaram sangue e escravizaram seus cidadãos. As principais revoluções que ocorreram privilegiaram os poucos, ou seja, aqueles que elaboraram os planos e se valeram do povo como massa de manobra.

 

Por fim, mostro que o especismo humano destruiu florestas e animais, causando a extinção de vários seres na natureza, porém os frutos estão sendo colhidos pela humanidade: os rios estão poluídos, o solo contaminado, o ar é uma fumaça negra, os alimentos são transgênicos, a carne contém excesso de hormônios.  O crescimento tecnológico criou um exército de  sedentário e o progresso um exército de escravos do consumismo. O homem de agora se alimenta mal, e vive mal, ele além de escravo é também um ser artificial.

 

PREFÁCIO D

E  AVELINO TO

Ubaldino de Barros, Nascido em 1981, Paulistano. Vindo de família humilde, custeou seus estudos com sacrifícios e renuncias, enfim: um jovem idealista, apóstolo de mestres como: Sócrates, Platão, Aristóteles, Voltaire. Bacharel em filosofia, atualmente, já em grau de Licenciatura.

Tenho o prazer de conhecer este jovem e juntos participamos de movimentos sociais, os quais defendiam o meio-ambiente, educação, saúde, etc.

O livro o qual faço este prefácio, cujo título: “Qual é a Solução”, a livre expressão de pensamento de Ubaldino, nos leva a meditar sobre os temas aqui expostos. Dirão alguns: Radicalismo ou Realidade? Tire você suas próprias conclusões. Pare, medite, conclua. Irás admirar e perguntar-se-á: Em que sociedade está vivendo? Onde está o amor, a fraternidade, o consenso e respeito à natureza, que são o verdadeiro sentido da vida cristã?

 

Avelino Toffano, 2013.

 

1. A tarefa do filósofo não é incutir esperanças, mas criticar os problemas que julga estarem mal situados (LEBRUN[3], 1981, p.94).

Por que os filósofos estão tão calados? Será que tudo está as mil maravilhas? Será que as principais bandeiras de lutas já foram conquistadas?

 

Ouve um tempo, não muito longínquo, em que filosofar era um artigo de luxo,  muitos filósofos foram perseguidos (Platão[4], François Marie Arouet - Voltaire[5]), mortos (Sócrates[6] e Hepátia[7]), ou ficaram à beira da mendicância (Denis Diderot[8]). Recentemente, Hanna Arendt[9], nos campos de concentração nazista, Galileu Galilei[10], que precisou renunciar á sua ciência para não ir à fogueira, e o meu querido amado e saudoso, Leon Rozitichiner[11] na ditadura Argentina, que chegou a mencionar que quem filosofasse na América Latina, no século XX, era um sobrevivente, porque isto nada mais era do que um artigo de luxo. Passo-lhe a palavra:

 

O que significa, entre tantas outras ocupações, “Fazer” filosofia para aqueles que têm o privilégio de manter a vida quando tanto outros a perderam? Que significa, nestas condições, pensar?

O fundamento da palavra que o filósofo usa quando enuncia, encontra sua verificação no risco da morte e no terror o qual o sistema, que não se satisfaz com palavras, impõe sua negação que cai fora e além do discurso o transborda gravando no corpo – tortura e morte – seu não. O terror é a razão terminal com a qual o poder político, econômico e militar na América Latina defende e resolve incisivamente a contradição, e se dá a razão de sua permanência (ROZITCHNER, León, 1989, p. 181; 184-5).

 

No Brasil, no período da Ditadura Militar[12], Filosofia e Sociologia foram abolidas das Escolas Públicas, e substituídas pela disciplina Educação Moral e Cívica. Os filósofos do Brasil ficaram jogados às traças, graças a Deus, que a filosofia não morreu e continuou em algumas Universidades Públicas, mas este foi um período de declínio, porque quem entrava na Universidade aprendia filosofia, mas deveria guardar o conhecimento para si.

 

Imannuel Kant[13], nascido no século XVI, elaborou “O CONFLITO DAS FACULDADES”,  relatando como era perigoso o ato de filosofar, segundo suas análises os filósofos eram os professores livres destinados a esclarecer os homens, porém para governos tiranos eram considerados como ervas daninhas. O Estado, tendo o intuito de reinar Absoluto, passava a difamá-los como iluministas. Segundo Kant, as vozes dos filósofos não se dirigiam  aos súditos, tendo em vista que muitas vezes não compreendiam o que estava sendo dito pelo filósofo, mas sim preferiam se dirigir ao Estado, onde expunham assim suas ideias. O Soberano esclarecido não permitia que tais ideias esclarecedoras se propagassem para a sociedade (Kant, 1995).   

E agora que este véu da perseguição terminou, que as portas do cárcere foram abertas aos filósofos, por que estão com medo de sair da caverna?

 

 Acredito que o homem deste século está adormecido, não pensa, já esqueceu o significado desta palavra, ele é uma máquina programada para: trabalho, consumo, sexo, drogas, baladas, religião, dentre muito mais coisas inúteis. Ele não se esclarece por conta própria, e clama por ajuda,  que  deveria vir por parte dos filósofos, que são os pensantes e psicólogos da  sociedade, porém  os filósofos estão deixando os homens definharem. Na atualidade tiro apenas o chapéu para Michel Onfray[14], Enrique Dussell[15], Léon Rozitichiner, Paulo Freire[16], porque,  mesmo com os erros e divergências intelectuais, escrevem para libertar os povos, assim como Kant se expressou ao escrever “O Que é o Esclarecimento.” E as conclusões a que chegou .Vejam:

 

Esclarecimento... é à saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro individuo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem...

A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens... continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São as causas que explicam porque é tão fácil que os outros se constituam em tutores deles. É tão cômodo ser menor. (KANT 1985, p. 100).      

 

Quero mostrar também que as principais seitas que governam os grandes mundos capitalistas, a maçonaria, o catolicismo, o cristianismo e o Islamismo, não propuseram uma  teoria de governo para solucionar os problemas mundiais, como fome, analfabetismo, enriquecimento ilícito, exploração sexual,  pobreza, secas no nordeste e abandono dos camponeses, que presenciam seu gado definharem agonizar  e morrer, finalmente o êxodo rural destes mesmos para serem os escravos, os enxotados, os humilhados, nas grandes cidades.

As principais revoluções que ocorreram no mundo beneficiaram apenas as classes dominantes (grandes empresários, fazendeiros, funcionários públicos, burguesia), e aquelas que aspiraram   ao poder (vereadores, deputados, príncipes, tiranos, reis, ditadores), ou aqueles que se apoiam no governo para receber benefícios,  como por exemplo, as grandes montadoras de automóveis, as empresas de medicamentos,  a terceirização de mão de obra, ou seja, um sem número de canalhas.

 

Escrevi este livro de forma breve, porque as pessoas foram desestimuladas a ler. O excesso de serviço desgasta o individuo fisicamente e psicologicamente. Muitos bravos guerreiros até querem enfrentar; vejamos nos trens, ônibus, metrôs, estes destemidos, com seus livros abertos, porém em pouco tempo, já estão cochilando, em fim: lutam contra o cansaço, mas acabam vencidos por ele. Apenas,  ganha-se estresse, dinheiro para alimentar o consumismo. Em contrapartida: perde-se cultura. Em suma: além de escravo está alienado.

 

O trabalho, já começa com o trânsito caótico. Ônibus, trens e metrôs estão lotados, sujos e fedorentos. Os frágeis são empurrados, pisoteados e abusados, depois às oito horas de serviço[17], e a volta para casa, homem ou mulher, vai lavar, passar, cozinhar e depois dormir pra recomeçar no outro dia. Neste ínterim, muitos livros são comprados e abertos, mas poucos lidos, outros abandonados no meio da leitura, porque o autor, para mostrar seu elevado grau de intelectualidade, escreve difícil, nem os próprios intelectuais  compreendem, quanto mais a grande massa do povão. 

 

Todos estes fatores vão atrofiando a leitura.  Eu prometi a mim mesmo, que não leio autor obscuro ou culto demais, a ponto que surja dúvida no que ele quer dizer, ou que gere diferentes interpretações e que faça surgir Doutores especialistas para discutirem estas interpretações.  É por isso que quero escrever numa  linguagem do povo, porque quero libertá-los do cárcere da falta de leitura, da informação distorcida e do padecimento das sociedades como um todo.

 

Não quero propor teorias, que sejam matéria de descoreba, este não é o intuito do meu livro, mas sim, que seja objeto de reflexão, de crticas de pesquisas. Indicarei no decorrer destas análises, livros fidedignos, como bases bibliográficas, para calar a boca de alguns doutores e pós-doutores, que só porque possuem este título ficam debatendo nos grandes centros acadêmicos, o que é ou não filosofia, história, psicologia, ou seja, lá o que for, quando na verdade deveriam estar esclarecendo as massas. Estes mesmos mestres estão ávidos de pesquisar livros como este, ora para criticá-lo, ora julgá-lo e não recomendá-lo aos seus alunos. De antemão eu vos digo: “Não escrevi para vós”.

 

2. O Governo Inútil das Seitas.

 

            Uma vez, lendo um dos de livro que tenho em minha biblioteca particular - muitos dos quais herdados de meu finado pai, outros ganhados de amigos cristãos, mulçumanos, espíritas, maçons, etc. – fui me ater em “A conjuração Anticristã”, que é um livro esgotado, disponível apenas na versão eletrônica, escrito pelo Teólogo Henri Delassus[18].

 

            O livro, em análise, deixa bem claro, que durante o século XVIII, antes dele e depois dele, o que existiu foram lutas de poder, não entre ricos ou pobres, mas sim, entre Seitas. Sendo: Judaísmo, Maçonaria, Catolicismo, Islamismo. etc.  Na visão desse autor a Maçonaria - comandada pelos seus intelectuais Iluministas -  seria o anticristo, porque conseguiu no século XVIII não só esmagar o poder da Igreja Católica, como também propor uma nova Ordem.

 

            Eu discordo deste ilustre autor, para mim, todas estas seitas se digladiaram entre si e continuam a se digladiarem, cada qual expondo e propondo novas ideias. Todas elas conspiraram, foram perseguidoras, vítimas, cunharam e cunham  dinheiro, já estiveram no poder ou estão nele, logo a  Maçonaria por sua vez não ficou atrás, assim como as demais seitas não ficaram, assim como não ficam até hoje.

 

            “A conjuração Anticristã”, é um excelente livro, assim como o autor, o Teólogo Henri Delassus, é um homem de princípios, não estou criticando as seitas, mas sim o modo de administração que elas tem. O autor desse grandioso livro só vê qualidades no Cristianismo, mas eu infelizmente vejo defeitos e qualidades. Vejamos abaixo um pouco do que ele relatou:  

 

 

Os   povos   fortes  subjugavam  os   povos  fracos, e  os   cidadãos escravizavam  os  estrangeiros  e mesmo seus  irmãos,  para  obter produtores de  riquezas  e  instrumentos  de  prazer. O  cristianismo chegou e fez o homem compreender que devia procurar numa outra direção... [19]

 

 

À medida que a nova concepção da vida trazida por Nosso Senhor Jesus Cristo à terra entrou nas inteligências e penetrou nos corações, a sociedade se modificou ...A guerra não mais foi feita para se apoderar dos territórios de outrem, e conduzir homens e mulheres à escravidão... (Henri Delassus, p.XX, 1xxx) Grifo meu.[20]

 

            Muito bem. Será que tudo isto é uma verdade absoluta? O que dizer do Feudalismo, uma escravidão Moral, Intelectual, e Física? O que dizer do julgo das grandes potências Europeias, como Portugal e Espanha, que sob o nome da Santa Igreja, torturaram, mataram, escravizaram os nativos tanto da África como da América?

            Não seria justo pegar estas palavras do autor para ficar massacrando-o. A crítica aqui, não é apenas para o Catolicismo, que foi a religião predominante, mas aos Protestantes, Maçons, Ateus, ou seja lá o que for, porque todos já tiveram a chance de estarem no poder ou já estiveram e o que vimos: Guerras, Fomes, escravidão, duas guerras mundiais.  Qual é, portanto a solução?  Quem está mais apto para nos governar? Será que devemos dar uma chance para o anarquismo, ou para a formação de um governo de ateus?  E quanto aos Kardecistas, que nunca governaram e que nunca se meteram em nenhum assunto do governo, será que não deveriam ter agora a chance de também poder governar?

            Na visão de Henri Delassus, apenas o  catolicismo deveria ser a religião predominante, embora reconhecesse que todos os governos são corruptos, seja em qualquer tipo de administração, mas o objetivo maior da administração cristã católica seria proporcionar aos homens a  salvação de suas almas. Vejamos:     

Se um de nós fosse    transportado    para   a Idade Média   veríamos ao seu redor trabalhadores, soldados, padres, economistas, desigualdades   sociais,    ambições,   traições.  O  QUE   MUDOU: FOI  O  OBJETIVO  DA  ATIVIDADE  HUMANA”. Não   se   poderia  dizer de melhor maneira. Os homens da Idade Média eram da mesma natureza que a nossa, natureza inferior à dos anjos e, ademais, decaída. Eles tinham nossas paixões, deixavam-se, como nós, arrastar por elas, frequentemente a excessos mais violentos. Mas o objetivo era a vida eterna: os usos, as leis e os costumes inspiravam-se nela; as instituições religiosas e civis dirigiam os homens para seu fim último, e a atividade humana se dirigia, em primeiro lugar, à melhoria do homem interior[21]. 

 

            Bela vida eterna, milhões na fogueira, etc., etc., o objetivo com certeza não era a vida eterna, mas sim duelos de seitas. Catolicismo queria predominar, os Protestantes queriam dominar e a Maçonaria queria predominar. O autor não só dirá, que a Maçonaria foi o grande problema da ruína da Igreja no século XVIII, mas também os protestantes. Em suma, é uma disputa de poder. O que adianta você ter um governo corrupto, mas que proporciona salvar tua alma?

            Vejamos os E.U.A, a maior nação de protestantes e maçons, o pais com a melhor qualidade  de vida, de estudo, cultura, tecnologia, de salvamento da alma, por parte dos cristãos e de prosperidade pelos maçons. Num primeiro ponto de vista, pode-se até defender este modo de governo, como o melhor e o mais perfeito. Eu até parabenizo este país, mas tenho um ponto de vista diferente, para o qual chamo a atenção porque passa despercebido pelos filósofos, pelos religiosos e pela grande maioria do povo.

            Os E.U.A é bom apenas para os cidadãos Norte-americanos. Vejamos o capitalismo cruel que avançou o mundo por causa deles, vejamos as invasões desnecessárias ao Iraque e Afeganistão. Vejamos a situação de escravidão em que deixaram toda a América-Látina. Vamos mais além, e a ÁFRICA, assolada por fome, doenças e misérias?

            Por que os Estados Unidos, nação tão temerosa a Deus, não usa sua política da prosperidade para ajudar seus irmãos cristãos e maçons da América Latina, África e Ásia? Por que não demonstram ao mundo que podem ajudá-los?

            Segundo Onfray, deveríamos seguir o exemplo de Epicuro, que acolhia a todos em seu jardim, quer este fosse rico, pobre, homem, mulher. O objetivo não era iniciar ninguém, nem pregar a salvação da alma, mas sim pensaram e estudaram juntos, a ética, a ciência, etc., nos dando um grande exemplo de uma administração eficaz, baseada na tolerância e no amor ao próximo.

O ser humano se influencia muito fácilmente por fábulas e mitos, muitos dos quais geraram a intolerância. Uma vez estava lendo o livro Próxima estação, Paris: uma viagem histórica pelo metrô parisiense, escrito por Lorant Deutsch[22]. Num dos capítulos, contava a vida do chefe do exército  Gaulês – Camulogenus- que defendeu bravamente a cidade de Lutécia na França do ataque dos Romanos. Em alguns momentos foi vitorioso, mas depois foi violentamente morto com seus soldados. Com o passar dos anos, construiu-se a torre Eiffel neste local  e as novas relações de trabalho fizeram  com que as novas gerações se esquecessem  das histórias. O homem atual se diverte, passeia, visita a torre Eiffel, como um ponto turístico, mas nem imagina que este é um local, que ocorreu um verdadeiro massacre e que jazem alí cadáveres que agonizaram. Os charlatões quando vão ao cemitério ou em lugares, que sabem que pessoas morreram e passam a ter arrepios, calafrios. Quantos filmes de casas assombradas, cujos mortos ficam atormentando os moradores não foram elaborados, mas parece que a própria Torre Eiffel, que é um grande ponto turístico da França, foi esquecida pelos próprios espíritos. Parece que até agora eles nunca atormentaram ninguém, a não ser que os charlatões de agora ao lerem este livro passem a ter os arrepios e calafrios.

Muito mais tarde, no lugar onde repousam os restos do chefe gaulês e de seus homens, elevou-se a Torre Eiffel... como túmulo que tivesse sido erguido para honrar esses guerreiros. Os parisienses, indiferentes, aí se agitam aos domingos, sem saber que pisam numa terra que há mais de vinte séculos, soterrou as ossadas desses Parisii que ofereceram a seu povo o sacrifício supremo (DEUTSCH, 2011, p.23-4).

3. Seitas x Seitas

 

Na visão de John Locke[23], um ateu que perseguisse ou tentasse destruir as religiões, não poderia reivindicar para si qualquer espécie de tolerância, pois a tolerância é o principio fundamental para a estabilização da sociedade; assim seria infindável e irracional perseguir ou não tolerar os homens que tivessem cabelos pretos ou os de cabelos loiros. Da mesma forma é irracional não tolerar qualquer espécie de culto religioso, desde que não venha prejudicar a sociedade. Torna-se um culto prejudicial à sociedade aquele que não é estabelecido sob bases sólidas da tolerância. Assim eliminemos a discriminação e modifiquemos as leis que oprimem que tudo se tornará tranquilo e seguro, tendo apenas os criminosos e ofensores da paz civil reais motivos para temer a severidade das leis.

 

Locke nos ensina, que ser tolerante evita confrontos, como guerras, homofobismo, dentre mais. Ora, estamos em pleno século XXI e vemos a intolerância de seita x seita. Chamo a atenção para o cristianismo e islamismo, ambos com excelentes livros, de um lado a Bíblia e de outro o Corão, livros maravilhosos, que recomendo que todo cidadão leia, porém o cristianismo não indica o corão para os seus fiéis e o Islamismo não indica a bíblia. O cristão de um lado pronuncia o nome de “Deus” como Javé e o Islã de Alá, na realidade é o mesmo Deus, apenas a pronúncia que é diferente. 

 

Em nome do mesmo Deus, alguns fanáticos e lideres do islã, num ato de intolerância fizeram um ataque suicida, às torres gêmeas dos E.U.A matando diversas pessoas.  O que fazer então diante de uma atitude de intolerância?

 

Voltaire dizia que o intolerante não merecia ser tolerado, agindo deste pressuposto, em nome do mesmo Deus do Islamismo, os E.U.A invadiram o Afeganistão, caçaram  Bin Laden[24] por anos, até que o encontraram no Paquistão e o mataram. Antes, atacam o Iraque, alegando que o tinha armas de destruição de massas e que patrocinava o terrorismo, mataram Sadam Hussein[25] o líder  desse país, alegando que era um ditador rude. Eis, portanto os Norte-Americanos nossos mocinhos, nossos super-heróis.

 

Os E.U.A não tem e não tiveram moral alguma para interferir desta forma nos outros países, eles próprios são os mais intolerantes.  Vejamos que durante a Segunda-Guerra Mundial, eles próprios soltaram duas bombas em Hiroshima e Nagasaki, alegando que o Japão havia atacado seus submarinos e que isto forçaria a sua rendição.  Existe um ditado popular, que diz que bater em bêbado não tem graça. O Japão já agonizava, mas cedo ou mais tarde iria se render, bastava fazer um ataque numa área militar, os E.U.A tinham tecnologia para isto, mas por que jogaram as bombas em ambas as cidades?

 

As bombas foram lançadas, porque queriam testar sua potência destrutiva, valendo-se da Guerra, de que o Japão era a Nação do Mal, então não hesitaram em lançar a bomba, que matou crianças, animais, mulheres, velhos, insetos. Conclusão: O Japão foi a cobaia da guerra.

 

Nos livros de história aprendemos que a Idade-Média foi a idade das trevas, porque a Igreja Católica queimou muitos na fogueira. O interessante é que a Idade Média durou 10 séculos. Os E.U.A em um único ano matou milhões na fogueira. A diferença é que na Santa Inquisição você tinha chance de  defesa.  O inferno, portanto já começou na própria terra. Eis o sujo, falando do mal lavado, quem é o mais malvado?

 

O poder norte-americano bélico é tão grande, que submeteu toda a América-Latina ao seu Imperialismo comercial, isto significa que a América-Latina, já foi escrava da Espanha e Portugal, depois da Inglaterra e por fim dos EUA.  É comum ver que os E.U.A criticam países como Brasil, Chile, Argentina, Venezuela e outros, por não respeitarem os direitos humanos, que nossas prisões são de péssima qualidade, que nossa querida e amada polícia, cujos policiais dão à vida para nos salvar deveriam ser desmilitarizados, etc.,etc. Meus nobres irmãos, que moral vocês tem para falar dos outros? Vocês possuem uma Organização Secreta – C.I.A – que interroga as pessoas usando de métodos cruéis, tais como: choques nos órgãos genitais, afogamentos em tonéis com fezes e urinas, privação do sono, sufocamentos, pendurar pelos membros e a famosa waterboarding...

 

Amigos Norte-americanos, heróis do mundo, na Segunda-Guerra mundial, na Prisão de Guantámo, vocês provaram que desconhecem tanto a tolerância, como o amor e o respeito pelos direitos não só do homem, mas do próprio Planeta, lavem a boca com sabão e desinfetem-na com cândida para falar o que não devem dos outros.

 

Em suma, tivemos mais infelicidades que felicidades, homens, mulheres, crianças, soldados e animais, ora agonizantes, torturados, mortos, ora amputados, ora desfigurados. Os gritos das dores das torturas chegavam ao Seol incomodando os cadáveres. Quanta tristeza, quanta destruição, quanta animalidade. Mas falar em animalidade é cometer um ato de intolerância aos animais, nunca vi um leão, onça, tigre, ou qualquer outra poderosa besta matar mais do que o necessário à sua sobrevivência. Eis, portanto a terra lavada em sangue, em nome de um mesmo Deus, pronunciado de forma diferente, assim como pronuncio gato, em português, cat em inglês e chat em Francês. 

 

4. Escolha seu Senhor

 

Se bati nos E.U.A, não mostrei porém o outro lado da moeda, na Segunda Guerra Mundial a Alemanha começou a fazer seu expansionismo pela Europa e a eliminar qualquer um que cruzasse seu caminho. O Japão na Ásia havia invadido a China, principalmente na Manchúria e iniciou uma política de invasões, mortes aos civis, experiências torturantes. A entrada dos E.U.A foi decisiva para o fim da guerra, não deixando que a Alemanha vencesse no ocidente e o Japão no oriente. Isto se conclui, que ainda bem que entraram, porque do contrário estaríamos ferrados, muitos nem teriam a oportunidade denascer. Eu mesmo não teria escrito este livro.

 

Após a Segunda Guerra Mundial, o Planeta foi dividido em Capitalistas liderados pelos E.U.A  e Socialistas, pela URSS. Os Socialistas diziam que o capitalismo era cruel, que não sabia governar, mas o que se viu foi a falência deste sistema, que chegou ao fim com a queda do muro de Berlim na Alemanha. Os E.U.A, por sua vez prosperaram em todos os aspectos. Possuem os melhores navios de guerra, os melhores aviões, inventaram o computador, possuem as melhores empresas, os melhores desenhos animados do mundo, os melhores cientistas. Quem não gosta de Mac Donald’s, quem não se assustou com o filme Tubarão, quem não se encantou com os filmes de Steven Spielberg, e de Walt Disney?

 

Em suma, as empresas capitalistas se espalhavam pelo mundo criando empregos, a Informática ia de vento em polpa alegrando jovens e velhos. Os cinemas transportavam as pessoas para outros mundos, os desenhos infantis animavam nossas crianças. Por outro lado, o Socialismo estava estagnado, as pessoas passavam dificuldades, sem contar que também admiravam o mundo capitalista, querendo dele participar, tudo isto e muito mais, foram as armas que disparadas em direção às  torres socialistas, fazendo-as ruir definitivamente.

 

Agora em meados de 2013, o mundo apresenta mais outras potências, como a China, a Coréia do Norte, o Irã, o Japão, a Alemanha, e os E.U.A, que dentre todas as grandes é a maior. Atualmente Japão e Alemanha aprenderam a lição da Guerra e já não demonstram atitude de intolerância, como racismo e se tornaram aliados dos EUA.  A China, Irã, e Coréia do Norte não escondem seu ódio contra o Ocidente, e demonstram uma Intolerância muito alta. Não sei o que o caro leitor prefere, mas eu prefiro o julgo dos E.U.A do que ver o mundo cair nas mãos quer da China, Irã ou Coréia do Norte. Pensar nesta possibilidade, me deixa em estado de desespero. Se isto vier a acontecer, tomo as palavras do sábio Rei Salomão: feliz daquele que já morreu ou não veio a nascer...

 

E eu mesmo retornei, a fim de ver todos os atos de opressão que se praticam debaixo do sol, e eis as lágrimas dos oprimidos, mas eles não tinham consoladores; e do lado dos seus opressores havia poder... E congratulei os mortos que já tinham morrido, em vez de os vivos que ainda viviam. Portanto melhor do que ambos [é] aquele que ainda não veio a existir...[26]

 

5. Para quem dou meu aval?

            Seita que se mete em querer governar torna-se pai e mãe das desigualdades e da intolerância; as seitas querem dominar o mundo, fingir uma falsa liberdade, quando na verdade, você esta preso a uma escravidão intelectual, moral, física e econômica. Os grandes bancos, os grandes fast-foods, os periódicos, os hospitais, os dirigentes governamentais estão nas mãos deles. Sem contar, que são detentoras de bens, de terrenos, nenhuma é melhor que a outra, todas estão no mesmo barco, são farinha do mesmo saco, seja ela maçonaria, judaísmo, catolicismo, protestantismo, islamismo.  Não vejo nenhuma dessas organizações mencionadas como solucionadoras do problema não só da humanidade, mas de nosso ecossistema, como não vejo a Doutrina Comunista ou Socialista como as salvadoras do mundo. Como não vejo valor em nenhuma Revolução que ocorreu durante a história para salvar o povo. Sou como Kant, a melhor revolução é aquela que não se pega por armas.

             É sábio notar, que as ideias dos Iluministas foram válidas, mas é sabido notar que todos eles defenderam a propriedade privada, e a desigualdade social. Muitos quererão me refutar dizendo: “Os Iluministas por causa de suas ideias foram perseguidos, expulsos de seus países. Diderot, quase morreu na miséria, ou outros quase foram queimados na fogueira. Como contra-resposta eu digo: “Você viu algum iluminista morrer na fogueira? Já viu algum deles morrer na sarjeta?”isto nunca ocorreu, porque eles tinham influências, sempre alguém lhes dava abrigo, moradia, emprego, ou seja, lá o que for. O que todo mundo quer, seja ele religioso, ou não é viver bem e em conforto. Quando vejo estes Comunistas ridículos dizendo, que querem o confronto armado, não hesito em dar risada da cara deles. O que eles querem não é a igualdade, mas sim poder, dinheiro, mulheres, casas, e fama. Vejamos a conclusão no saudoso Rozitchiner:

“A guerra é, pois um ato de violência destinado a obrigar o adversário a executar nossa vontade” (ROZITCHNER 1989, p. 184).

 

6. A Administração inútil das principais formas de governo

      Pode até parecer ridículo, mas não vi nenhum governo, durante todo o período histórico que conseguiu separar Estado de Religião. Sempre há um dedo da religião por trás, sempre se quer apenas tapar o sol com a peneira. Voltaire aprendeu lendo os livros de John Locke, que Estado e Seitas deveriam estar sempre separados, o primeiro para governar os Súditos e o segundo as almas.

      Tanto Locke como Voltaire sabiam que isto era um ideal impossível de ser alcançado, ambos queriam um Estado livre, Tolerante, centrado na Ciência, na propriedade privada, na relação de trabalho entre patrão e empregado. Atitude, que admiro em ambos, pelo menos mostraram quais eram suas reais intenções.

      No caso de Locke e Voltaire, parece termos encontrado uma separação de Fé e Administração, porém  teremos a crença numa ciência ferrenha, que é uma forma de crença, assim como acreditar num ateísmo ferrenho é uma crença, em suma não existem  descrentes, mas sim cada qual levanta a bandeira de seu Deus. Nada mais é do que uma torcida organizada, sempre haverá times que terão muitos torcedores, outros que terão menos, mas todo time por menor torcida que tenha, mesmo assim é um time, da mesma maneira ocorre com as seitas.    

      Falando em ciência sabemos que não existem verdades nela. O que hoje é verdadeiro amanhã se torna falso, Popper nos ensinou isto muito bem. Ora, quantas coisas Locke e Voltaire em sua época acreditavam que eram verdadeiras e hoje se tornaram falsas? Quer um exemplo, outrora aprendemos que Plutão era um Planeta e hoje já não  é. Aprendemos com Darwin que os seres foram evoluindo através da competição entre espécies, mas Popper o refuta dizendo, que a competição não inferiu em nada, mas sim a capacidade dos indivíduos terem iniciativas para enfrentar as dificuldades que o meio lhes impunha bem como a capacidade de abdicar de um alimento completamente escasso e buscar um outro. Seria como se o capim terminasse e o gado se tornasse um predador assim como o leão e o urso.

      Assim como já disse, não existe Administração isenta do dedo de alguma seita manipulando-a, como não existem descrentes, assim como em qualquer forma de Governo temos os bajuladores.  Vejam os grandes homens que pensaram a Política, que propuseram forma de governo. Todos eles pensaram algo para beneficiar o seu grupo. Vejam Aristóteles e “Alexandre - O Grande”. Vejam o modo de governo aristocrático desenvolvido por Platão, vejam Voltaire com o rei da Prússia, Frederico II.  Todos eles, aristocratas, gozando de proteção, privilégios, luxo, alto cargos, enquanto a grande parte do povo na miséria, no trabalho mal remunerado, na escravidão. Assim sendo, os muitos braços sustentando os sábios, que como contra resposta diziam que a vida contemplativa era para poucos ou que nem todos poderiam ser filósofos, porque se assim fosse, de onde viriam a comida, os vestuários?

      Ora, porque todos não podem ter o direito de contemplar e porque todos não podem ser filósofos? Ora, eu defeco melhor ou mais bonito ou mais cheiroso que outro homem? Parece que não, alias a nossa massa fecal é mais fétida do que a de muitos animais, logo não há diferença alguma. Ora, os gananciosos vão dizer, que isto seria ridículo, porque da onde tiraríamos nosso comer, beber, vestir, etc.? Meu amigo, a resposta é simples, se você quer beber, vá buscar sua água, se quer vestir, faça sua roupa, não precisa explorar ninguém e permita que todos possam se tornar filósofos, cientistas e  inventores.

      Ora, concordo que você queira comprar sua roupa e sua casa, ou seja lá o que for, o que eu não concordo é que quem constrói sua casa, não tem uma para morar e quem faz sua roupa, mal pode comprar uma para se vestir. Assim sendo tivemos apenas bajuladores dos poderosos. Quando este mesmo poderoso se tornava um déspota, então estes mesmos filósofos vinham com um discurso montado, dizendo que era melhor que o déspota fosse esclarecido, e assim se aglomeravam ao redor do mesmo, com o intuito de esclarecê-lo, mas na realidade eram umas sanguessugas, mentirosos ávidos por poder.  Meus amigos filósofos, um déspota é sempre um déspota por mais esclarecido que ele seja. Se vista de plebeu pelo menos uma vez, para ver o jugo que a plebe sofre.  

Muito bem, o filósofo antes de se tornar rei, tenta convencer os demais homens da racionalidade de suas teses teorias, ou seja lá o que for, mas quando se torna rei não se torna mais filosofo, mas apenas um mero rei, porque ordena, prescreve, ameaça. Nesta nova função, convencer já não é mais necessário, é muito mais demorado convencer é melhor apenas ordenar: “obedeçam ou estarão fritos”.              (LEBRUN, 1981, p.41).

 

 

 

7. Comunismo

Procurando em qualquer dicionário poderemos ver que, “comunismo”, nada mais é do que algo que é comum para mim, para você. Em suma, é a Doutrina de Karl Marx[27]e outros, que se dizendo Comunistas, defendiam um governo Social, que conduzisse  a Sociedade para que esta chegasse ao seu equilíbrio, tendo como consequências o fim do desemprego, da fome, da miséria, das favelas, do êxodo rural desenfreado. O Estado, governando com Mão forte, iria possibilitar este equilíbrio através de artifícios, seja criando apenas empresas estatais, proibindo a propriedade privada, bloqueando os juros dos muito ricos e assim sucessivamente.

Os comunistas de outrora e de agora, sempre vem com este “papinho ridículo” dizendo que são a salvação para o mundo, e que a glória virá quando a população tomar em armas. Na realidade eles incitaram revoluções e foram responsáveis por mortes tanto dos seus idealizadores, quanto dos que eram de opinião contrária. Será que vocês comunistas, não viram que esta forma de tomar o poder é ridícula? Vocês, líderes das Revoluções ainda não se saciaram de ver o sangue derramado em vão?

Amigos, basta analisarmos os fatos históricos, veremos que os principais líderes comunistas chegaram ao poder e se estabilizaram nele, porque derramaram litros e litros de sangues inocentes, tanto daqueles que combateram, como daqueles que combatiam. Reconheço que devo ser mais maleável com vocês, porque todos aqueles que conquistaram o poder não se abstiveram de sangue. Mas o que me indigna é a pregação do governo comum, que é uma hipocrisia, porque nunca vi nenhum país comunista que conseguiu retirar sua nação da miséria, da fome, da escravidão, do desespero, do choro, da tortura.

Cuba e China são exemplos atuais desta escória. Em cuba há miséria, repressão, cidadãos desesperados fugindo a nado e morrendo afogados para chegarem aos EUA. A China por sua vez, como não conseguiu fazer um país de iguais, como não conseguia criar empregos, escravizou toda sua população. Neste país, o Chinês que trabalha 18 horas por dia, agradece de joelho esta tortura.  O trabalhador Chinês é um escravo. Este mesmo país, que cria milhões de empregos falsos é um superprodutor de bugigangas para o mundo e estão ocasionando um colapso ao Planeta. A China é a maior emissora de CO₂ do mundo.  Os Habitantes Chineses convivem com a fumaça negra. A poluição lá é tão grande, que num principio se concentrava nos grandes pólos industriais, depois avançou para cidades do interior assustando os pobres camponeses, agora está se espalhando para o mundo.

E quanto à Coréia do Norte?  Este belo país Comunista, para mostrar sua potência bélica faz constantes testes nucleares no mar prejudicando nosso ecossistema.  Indo mais além, até hoje não vi nenhum comunista pobre. Vejam o próprio Hugo Chávez[28], que usando da Máquina Pública vai se tratar de câncer em Cuba, enquanto muitos outros cidadãos com o mesmo grau da doença, já sucumbiram. Outro exemplo é nosso querido e saudoso Oscar Niemeyer[29]. Ele sempre se dizia comunista, inclusive fez parte do movimento, mas perguntem aos familiares dele, se ele teve uma morte de comunista?  Parece que não, pelo que parecesse ele morreu no melhor dos hospitais, ao passo que muitos comunistas e não comunistas e milhares de outros que não sabem nem o que é isto, morreram agonizando nos piores hospitais, ou com as piores dores artroses por falta de medicamento e outros por negligencia médica.

Os Comunistas dizem que temos que tirar ou bloquear os bens dos mais avantajados em detrimento dos menos favorecidos. Uma vez, eu estava numa roda de filósofos comunistas, mas na realidade, quem parecia ser comunista era eu próprio, porque portava roupas do Braz. O revolucionário portava tênis de marca e ouvia música Norte-americana. Eu lhe disse: “Meu amigo, comece então por você, retire esse seu tênis de marca, que nada mais é do que a marca do capitalismo, que você tanto combate e entregue-o ao mendigo ali jogado”. Meus caros leitores, este revolucionário comunista já comprou em menos de 1 ano, muitos outros tênis e continua a torrar o dinheiro no bar e a defender o comunismo, ao passo que  o mendigo continua dormindo descalço e jogado bêbado na praça, apenas acompanhado do amor fraternal de seus fiéis cães.

Conclusão: o que os comunistas querem é o mesmo que todo mundo quer: conforto, estudo, segurança, liberdade de expressão e não permitir que aquilo que você conquistou seja por trabalho ou herança seja abruptamente retirado de suas posses sem a sua permissão. É por isso que foram criados altos impostos, para que o Estado proporcione obras sociais quando se deparam em situações como a do mendigo .

Desta forma, diante as várias formas de governo com certeza não é o comunismo a melhor delas, mas qual será então a melhor forma de governo para o homem do século XXI?

 

 

8. Da arbitrariedade.

Muito bem, tudo que é arbitrário gera intolerância e revolta, o melhor caminho se dá pelo diálogo, assim não faça para o outro aquilo que você não gostaria que fizesse a você. Não me conformo que em pleno século XXI, alguém seja apedrejado, espancado, torturado, por ter uma conduta sexual considerada imoral. Também não me conformo que alguém seja morto, porque tocou num livro sagrado. Amigo, se você quer que alguém se instrua, por que não permitir que se leia o livro? Por que não permitir que as pessoas usem seu corpo da melhor maneira que lhe aprouver? Por que você acredita ser um ditador universal? Para mim, você é um louco, uma laranja podre, que merece ser trancado e isolado num manicômio.

O que me choca são os maus tratos às mulheres em determinados países. Elas são obrigadas a usar túnicas, são espancadas e muitos maridos queimam seus rostos desfigurando-as. Filósofos como Platão, Aristóteles[30], Nietzsche[31], Kant e a Bíblia tratam-nas de forma pejorativa, como sendo inferior ao homem.

Para os agressores apenas digo que são covardes e para os machistas eu os considero idiotas. Meus amigos, há mulheres mais fortes que muitos homens, vivem mais que os homens, são mais sociáveis, suas vozes são agradáveis, se vestem bem, e possuem um poder que os homens não possuem, que é o da sedução. Com ele, elas podem arrumar quantos namorados quiserem entrar sem pagar nos locais, são cobiçadas e ignoram seus cobiçadores, não se gabam de suas relações sexuais.

As mulheres de inferior não tem nada, vejam Hannah Arendt, Dilma Rousseff[32], Mme Du Chatelet,[33] Rainha do Sabá[34], Joana D’Arc[35], Cleópatra[36], Catarina – A Grande[37], Princesa Izabel[38], dentre muitas outras. Fico feliz, que finalmente chegamos num período que as mulheres estão governando, porque estou cansado deste Governo machista, bruto e ignorante.

Quanto aos homens devemos nos envergonhar de nossa condição, quando somos  comparados com as mulheres.  Primeiramente, as mulheres temem andar sozinha nas noites, ou em ruas escuras, porque é comum o caso de violência sexual.  As mulheres tão frágeis conseguem controlar um desejo tão forte, que parece ser incontrolável, que é o sexual. Você já viu alguma mulher cometer um estupro? Já viu casos de pedofilia praticada por mulheres? Se você viu, com certeza a vítima não foi tomada de força, mas sim de persuasão. Os homens, tão fortes, são vencidos ao mais simples desejo sexual. Se não possuem mulheres, recorrem às prostituas. Na falta de prostitutas  recorrem às violências sexuais.

Os homens sem o poder da persuasão vão se valer da brutalidade. Homem mais forte domina o outro.  Os homens abusam sexualmente das mulheres, das crianças e até de homens mais frágeis.  Meu deus, meu deus, como estes seres podem se dizer mais inteligentes ou superiores que as mulheres? Se algum homem pensar assim, não vivi neste mundo, mas sim num conto de fadas. Nós homens somos anos luzes inferiores a elas.

Ora, neste ínterim chamo atenção para algumas observações. Primeiramente tomar cuidado para que este feminismo, tão belo não se torne um machismo às avessas. Já se tem relatos de mulheres que levam este feminismo ao extremo. Só querem contratar mulheres, não querem andar no carro do namorado, não permitem que os homens lhe paguem pelo menos um sorvete. Se pensarem assim, já caem em um pensamento arbitrário. O cavalheirismo do homem é uma forma de demonstrar o valor que ele reconhece na mulher, o quanto lhe admira, sem contar que ajuda no flerte e na conquista, um ato tão bonito e puro. Mas, se refletirmos novamente nas atitudes e ações dos homens, não parece injusto que este feminismo vá ao extremo. Basta fazer jus ao ditado popular brasileiro: “gato escaldado tem medo de água fria”.

Quanto ás lutas dos homossexuais fico feliz que conseguiram alcançar seus objetivos, como: casar, andar de mãos dadas nas ruas, adotar crianças. Hoje já vejo que os direitos foram conquistados. Só não concordo, que muitos homossexuais ainda queiram provocar a sociedade com cenas impróprias, porque isto anula  o caráter tão belo da luta e dos sucessos  que conseguiram com tanta luta e esforço. O mesmo se vale para os heterossexuais. Você para demonstrar o seu amor, não precisa ficar com cenas impróprias.

Quando digo cenas impróprias é uma referencia ao ato sexual em público, ou amassos mais ardentes. Lembre-se, que todos nós vivemos em sociedade, que temos crianças, que ainda precisam se descobrir de forma natural, sem contar que com o passar do tempo a idade vai nos deixando mais conservadores.

Fico feliz também, que a liberdade sexual também ganhou seu espaço. As prostitutas, hoje são profissionais do sexo, podem exercer sua profissão e serem respeitadas sem medo de serem perseguidas. O problema está quando abusamos do direito.

Quando digo abusar do direito é apoiar a prostituição infantil, não pague para fazer sexo com uma criança, mas ajude-a a se tornar uma cidadã. Outro ponto está na proliferação de doenças sexualmente transmissíveis. Ora, se você quer transar, pelo menos utilize camisinha para não contaminar seu parceiro(a) e não proliferar a doença no mundo.

Em minha opinião, todas as boates que estejam voltadas ao sexo deveriam ser submetidas a uma investigação rigorosa por parte dos órgãos públicos. Deveria se exigir exames de HIV, Sífilis, HPV, Gonorréia e hepatites, tanto dos profissionais, quanto dos fregueses, independente se vão transar com preservativo ou não. Penso assim, porque não considero justo transmitir uma doença para outra pessoa, como não acho justo transmití-la a um novo ser que está chegando ao mundo. Quantas crianças não nascem com sequelas graças às doenças sexualmente transmissíveis no mundo?

Também não acho correto que a libertinagem fique a céu aberto. Não é nem um pouco interessante estar passeando com a família e ver a prostituição ao céu aberto. Homens, mulheres, crianças, ou seja, lá o que for. Isto é uma forma de arbitrariedade.

9. Do especismo humano[39]

Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem número de sistemas solares, havia uma vez um astro, em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da “história universal”: mas também foi somente um minuto. Passados poucos fôlegos da natureza congelou-se o astro, e os animais inteligentes tiveram de morrer (Nietzsche, s/d p.53).

                O especismo nada mais é do que considerar que nossa espécie é superior, ou seja, consideramos apenas valores humanos demasiadamente humanos. Com esta premissa, maltratamos animais, quer em circos, experiência científicas cruéis, em touradas, matadouros etc., o especismo gerou também discriminações, como exemplo o caso da Alemanha Nazista, e a escravidão na América latina.

            Aristóteles (364 a.C) para justificar a escravidão, disse que havia homens que nasciam para a contemplação e outros para a escravidão, este com um corpo franzino e aquele com um corpo forte e esbelto, porque a própria natureza o criou assim.   Mas, Epíteto lhe calou a boca, ao demonstrar que é possível um escravo se tornar filósofo, bastando para isso que alguém lhe dê a oportunidade para isto.

            Muito bem, esta premissa Aristotélica, parece que foi bem acatada, porque uns se sentindo mais que os outros, invadiam países, retiravam crianças de suas mães e as levavam como escravas quer seja para trabalhos árduos ou trabalhos sexuais. Todo livro de história fala da escravidão dos negros no Brasil, isto nada mais foi do que um especismo da espécie branca, que sequestrava milhões de negros e os traziam ao Continente Americano. Quanta crueldade por causa de uma diferença de cor, os negros foram torturados em pelourinho, trabalhavam mais de 18 horas, poucos chegavam à terceira idade, viviam em condições sub-humanas.

            Na segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler [40]mata nos campos de concentrações não só judeus, mas soviéticos, deficientes físicos, pessoas que se opuseram ao seu governo, como foi o caso de muitas testemunhas de Jeová, que se recusaram em entregar os judeus quer aos campos de concentração e ainda lhes proporcionavam alimentos.

            Na Revolução Industrial, símbolo de uma explosão de desenvolvimento tanto tecnológico, como financeiro, encabeçada pela Grã-Bretanha, que detentora de capital, vasta mão de obra, monopoliza o mercado mundial com seus produtos, principalmente oriundos do algodão.  Nesse mesmo período, a sociedade não só Inglesa, mas a sociedade Mundial, que aderiu à Revolução Industrial se dividiu em duas classes: o proletariado e os patrões. A situação do proletariado no mundo principalmente na Inglaterra era calamitosa, exploração do trabalhador em altas jornadas de trabalho, baixos salários que mal davam pra se alimentar. Em suma, a revolução Industrial enriqueceu os poucos, e a maioria ficou às margens da pobreza, baixos salários, falta de moradia, prostituição, analfabetismo, mortes precoces dentre muito mais, que se fosse elencar não caberia neste livro. Marx, sabiamente disse, que o proletariado era os novo escravo moderno. Escravos das máquinas e do patrão.

              Karl Marx, sabiamente disse, que os patrões só querem lucrar, os funcionários têm que produzir muito e trabalhar muito e ganhar pouco, para que o patrão sempre lucre... a famosa mais valia.

 

 

 

10. Da exploração ao meio ambiente como um todo.

A nossa espécie está provocando um dano enorme ao meio ambiente, como um todo.  Ao acordar já estamos poluindo. Primeiramente vamos tomar banho e desperdiçamos litros e litros de água. Vamos lavar nosso cabelo com xampu e nosso corpo com sabonete, ambos anteriormente testados em animais, para nos proporcionar uma sensação de prazer baseada no desconforto do outro. Em ambos os casos, tanto um como o outro são dois grandes poluidores, pois o tratamento para se eliminar a espuma da água, além de oneroso faz com que se utilizem e introduzam mais produtos químicos na água. Á tarde e a noite é o mesmo processo, mas se pararmos para analisar há outras explorações ao Meio ambiente muito mais graves, que levará a nossa extinção definitiva bem como as outras espécies de animais, que não têm culpa alguma de nossas irresponsabilidades.  Lembre-se que antes de existirmos esta maravilhosa casa, ou o Melhor dos Mundos, como afirmava o filósofo Leibnz,   já existia e continha variedades de animais.

Suponhamos que o  planeta fique completamente ermo, ele ainda continuará existindo, mas os seres humanos  não. Nós somos os  responsáveis por ajudar na aceleração da extinção de  nossa espécie, e das demais. Se por ventura, nós próprios extinguissemos a nossa espécie era uma coisa, mas levar as demais é uma tremenda maldade. Atualmente alguns animais estão prestes a entrar em extinção definitiva, como exemplo temos os leões, tigres e muito mais outros felinos; sem contar que faz apenas seis meses que o rinoceronte negro entrou em extinção definitiva por causa de seu chifre, que é considerado afrodisíaco.

            Se você quer deixar que a nossa espécie fique um pouquinho mais aqui, siga alguns destes conselhos:

1. Pare de derrubar as árvores, não mate os animais selváticos, em suma preserve e lute pelo meio ambiente;
2. Procure não ser consumista, use as roupas os sapatos e os eletrodomésticos que você já possui, pois pesquise e veja o impacto ambiental que o consumismo causa ao meio-ambiente. Como dica, uma única camisa da mais simples já gasta 40 litros de água para ser confeccionada;
3. procure usar meios de transportes alternativo, para diminuir a emissão de CO₂;
4. por favor, pare de matar os animais, quer seja por  exporte ou para elevar seu ego. Pare de matar os tubarões brancos para lhes retirar apenas as barbatanas. Parem de matar as onças no Pantanal, porque ela come seu gado, a culpa é toda sua, foi você que invadiu e diminuiu seu  espaço territorial. A onça precisa se alimentar, assim como você também precisa de alimentação.

Todos estes tópicos poderiam ser listados infinitamente, mas quem olha se compadece e permanece ainda omisso, por uma série de motivos, os quais vou discorrer abaixo, de modo que tais apelos se assemelham a conselhos messiânicos. Um conselho messiânico é aquele que você quando criança, jovem ou velho ao estudar a história viu alguns fanáticos religiosos pregarem o fim do mundo, o qual nunca ocorreu. Temos como exemplos, São Cipriano, Nostradamus, os Maias, os Judeus, os Maçons, os Protestantes, o Islã, os Espiritas e Espiritualistas, os Cientistas, etc, etc. É tanta profecia, que estes conselhos se encaixam neste rol, então voce lê, se compadece, medita, mas no outro dia já se esqueceu.

 

11. A vida no Planeta Terra está no fim e o homem não está preparado para conquistar o universo.

Dentre todas as profecias messiânicas apresentadas, parece que a da ciência é a mais plausível.  A vida do planeta Terra de fato está no fim, as horas estão sendo contadas, em alguns poucos ciclos o Planeta Terra será como um Marte, ou como uma Lua e isto se dará pelos eventos naturais. As autoridades não revelam que a Terra dentro em breve estará desértica, pois isto ocasionaria um caos em todo o globo terrestre. Ninguém iria mais trabalhar, estudar, haveria suicídios, as pessoas parariam de procriar. Enquanto estamos vivendo na bomba relógio é necessário que a sociedade Mundial continue no mesmo ritmo, enquanto poucos procuram tentar encontrar uma solução rápida. O segredo do fim da vida na Terra deve ficar com poucos.

Agencias espaciais secretas no mundo todo, a NASA que é a mais conhecida, estão desesperadas em encontrar um planeta que seja compatível com a Terra. Na realidade, há milhões de planetas que podem abrigar vida, pois o universo é muito grande, mas no atual momento não temos tecnologia para isto. O homem ainda não pode subjulgar o universo, este é o seu maior desafio. Sua impotência o desespera. O homem se julgando um ser tão especial, tão divinal, pode logo, logo ficar extinto.

Amigos, tudo na vida tem um fim. As estrelas também morrem. Nosso Sol é uma estrela de quinta grandeza, que embora pareça ser tão grande é uma estrela anã, pois há estrelas muito maiores que nosso sol. O nosso sol, já está envelhecendo e caminha pra morte. O sol vai morrer, mas isto vai ainda demorar milhões de anos.

Então, como o fim da vida na Terra está tão próximo? O fim da vida na Terra está próximo tendo em vista os meteoros que se aproximam.  Sempre há meteoros passando anos Luz de nosso Planeta, os cientistas não sabem explicar como eles surgem. Atualmente eles estão monitorando o Apophis, que é um gigantesco Meteoro que já passou bem perto de nossa Terra, e os cientistas sabem que em 2036 ele tem a probabilidade de se chocar conosco, mas se não se chocar da próxima aproximação ele se chocará.

O meteoro Apophis não vai destruir a Terra, mas devastará um quarto dela, não temos tecnologia para desviá-lo. Mas, há ainda milhares de outros corpos não observados que também podem se chocar. Mas fiquem tranquilos, não é o fim ainda da humanidade, nossa espécie vai ficar se torturando ainda por muitos longos anos. É o que vou explicar no próximo tópico.

12. Será que o mundo tem solução?

Se o mundo tem ou não solução é algo que não posso afirmar.  O homem será extinto pelos seus próprios hábitos, e não pela trajetória natural da vida.  Vejam como está o planeta Terra, a espécie humana se espalhou pela terra deforma rápida e devastadora. Para se perpetuar na Terra, os homens escravizaram animais, extinguiram outros, escravizaram outros homens, extinguiram florestas. A terra virou uma ampla floresta de pedras.

É a floresta de pedras, que é uma das responsáveis pela morte lenta dos homens. Bilhões e bilhões de pessoas no Planeta. Estas pessoas urinam, defecam, vomitam, e todos estes dejetos vão aos rios e mares.  Os rios por mais tratamento que tenham estão contaminados, se não for por dejetos é por produtos químicos. A água que tomamos hoje não é a mesma que nossos antepassados tomaram. Eles tomaram água limpa, mas nós tomamos água envenenada. O pior que isto é uma rotina, pois a água que se misturou com as fezes, agora parece limpa, depois já está novamente misturada às fezes, depois aos produtos químicos dos rios, e assim sucessivamente.

Vejam a chuva, que os antigos tanto se apraziam. Que os namorados, juntos tomavam banhos, a chuva, que regava as vegetações. A chuva escorrendo pelo rosto, o barulho da chuva à noite proporcionando um sono tranquilo. Mas, a chuva de hoje, está tirando o sono da comunidade cientifica, pois ela está mais ácida do que nunca. A água da chuva que caia no seu rosto, em seu carro, em seu jardim, etc., limpava e purificava, mas hoje a chuva corrói. Em suma, bebemos uma água, que não é cristalina, não é saudável, mas aos poucos ela vai te matando. Ninguém fala disto, mas é fácil perceber porque chegamos nesta situação.  Tudo é jogado nos rios, os dejetos humanos, as sobras das Indústrias. Uma simples roupa, gasta milhões de litros de água. Isto significa que uma pessoa consumista, que compra muita roupa está contribuindo para a poluição das águas.  Se chegamos nesta situação foi, porque os humanos exageram. Tanto no consumismo, no excesso de limpeza, no crescimento desenfreado de nossa população.

Quando menciono crescimento desenfreado de nossa população, não quero afirmar que sou a favor do aborto ou do extermínio de pessoas. Tanto em uma como noutra sou completamente contrário, não importa qual seja a situação. Eu sou sim a favor, que a nossa espécie diminua drasticamente, mas de forma racional. Que se tenham filhos em idade mais tardia, uso de preservativo, vasectomia, anticoncepcional. A população da China é suficiente para habitar todo nosso planeta. Com um número menor de pessoas no Planeta, teríamos menos impacto ao ambiente, alimentos mais saudáveis, teríamos mais florestas, mais animais selváticos, mais rios limpos. Em suma, teríamos melhor condição de vida e um mundo mais feliz.

Se o excesso de humanos no mundo causa um impacto ao ecossistema, quando morremos causamos outros males. Nosso especismo inculcou nas pessoas, que após a nossa morte, temos que velar o cadáver, temos  que pô-lo coberto de flores e depois enterrá-lo.  Depois vamos ao cemitério fazer sucessivas visitas ao corpo do cadáver. O dia de finados lota os cemitérios e movimenta milionariamente esse comércio.

O que ninguém explicou é que com a morte de alguém se lucra muito. Lucra-se quando morre, quando compra os caixões, quando compras as flores, quando se compra um jazigo e assim sucessivamente. O interessante é que ninguém explicou que a morte de milhões de pessoas causa prejuízos ao ambiente. Ao morrermos liberarmos líquidos, os quais penetram no solo e contaminam os lençóis freáticos. Ademais, os cemitérios contaminam grandiosos alqueires de terras, que poderiam ser utilizados como moradias, parques, escolas, plantações dentre outras. Nosso especismo nos inculcou que temos que enterrar nossos cadáveres, quando o mais correto seria cremá-los.

Os críticos da Teoria Malthusiana e Neo Malthusiana afirmavam, que a população não cresceria em progressão geométrica, mas sim em aritmética, ao passo que os alimentos em progressão geométrica, logo nunca haveria falta de alimentos e nem seria necessário o controle populacional. Concluindo: as Teorias Malthusianas e Neo Malthusianas estavam refutadas, a população poderia crescer o quanto quisesse, que nunca faltaria alimentos. Na realidade isto foi verdade, nunca se produziu tanto alimento. A produção de alimento é tão grande, que daria para alimentar todas as pessoas viventes do globo. O Brasil é um grande celeiro mundial, mas como será este alimento?

Estou absolutamente de acordo com  as teorias Malthusianas e Neomalthusianas. A produção de alimento no mundo não é saudável. O crescimento alimentício se deu graças à manipulação genética. Temos arroz, feijão, milho, mamão papaia, soja, salmão e mais um sem fim de alimentos. O homem moderno pode até se gabar que não faltam alimentos, mas estes alimentos não são saudáveis, eles provocam câncer. Tudo isto é culpa da selva de pedras, a vida moderna, graças ao êxodo rural, que concentra milhões e milhões de pessoas em cidades Grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México, Washington, Nova Iorque, Laos, e Tóquio. Ora, é necessário alimentar toda esta gama de gente no mundo, a solução nada mais é do que os alimentos geneticamente modificados. Então, fica claro que a teoria de Malthusiana e Neo-Malthusiana estão mais que corretas, abaixo nocautearei definitivamente todos aqueles que quiseram refutar os malthusianos e neo-malthusianos.

Atualmente cresceu o número de vegetarianos e de veganos,  ambos se abstém de carne. Os primeiros até consomem leite, queijo e derivados, mas os segundo, até disto se abstém. Estes militantes alegam que isto é uma maneira de evitar o sofrimento dos animais e que a ingestão destes produtos é um grande colaborador para a aquisição de câncer.  Concordo, com a luta deles, mas eles próprios estão correndo o mesmo risco e de forma igual, pois o alimento que consomem não é um alimento saudável.

Quanto a ingestão de carne, a selva de pedras, como já disse precisa alimentar toda esta imensidão de povos.  Os bovinos, as aves, os peixes, se por ventura, se desenvolvessem de forma natural não conseguiriam alimentar os famintos. Como solução, aplica-se nesses animais hormônios, que em poucas semanas já permitem abater um frango e um boi em poucos meses. Nós ingerimos estes hormônios. Conclusão: quer se coma alimento vegetal, ou animal quer num caso, quer noutro caso, sua incidência de adquirir câncer esta na mesma proporção. Segundo o velho e sábio ditado popular: “Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Que podemos traduzir: “Se você for carnívoro o câncer te pega, se for onívoro, vegetariano ou vegano, pouco importa, o câncer vai te pegar do mesmo jeito”.

A selva de pedras mudou a vida dos homens. Tornou-os escravos do capitalismo. Obrigou-os a uma alimentação doentia e a uma vida sedentária. O homem deste século é um homem artificial, sua vida circula em torno da artificialidade. Até os animais de estimação, também estão sendo artificializados por nós. Aos animais damos rações, aos atletas suplementos alimentares. Em ambos os casos pensamos que estamos tornando-os saudáveis, mas na realidade estamos matando-os aos poucos. Vejam os índios como são fortes e vigorosos, eles nunca usaram suplementos. Vejam os cães, que nossos avôs e bisavôs criaram dando osso, arroz, feijão. Vejam como eles eram fortes e vigorosos e morriam de velhice. Hoje, há cães que se não comerem determinada ração, o pelo cai. Eis o cume do absurdo que chegamos.

A selva de pedras inculcou na cabeça do homem moderno, que comprar um apartamento, ter um carro é algo virtuoso e que serviço braçal como trabalhar no campo é algo para o homem vulgo. O sábio Aristóteles se gabava que os serviços intelectuais cabiam aos filósofos e aos homens bem nascidos, mas os braçais para o escravo e para o homem vulgo. Quando vejo esta teoria, fico triste de saber como ela é mentirosa, apenas um sinal verde para incentivarmos a exploração e o preconceito.

O homem de outrora, aquele que plantava e colhia seu alimento, que arava a terra montado a cavalo ou boi,  desenvolvia músculos, poderia comer o que bem entendesse, pois estava isento de colesterol, de diabetes,  e não carecia de suplemento alimentar algum. O homem de outrora se assemelhava a um leopardo, que é um animal de porte médio, extremamente forte, pois consegue carregar o dobro de seu peso, além de ser extremamente ágil.  O homem de agora, acredita ser o maioral, esta assentado atrás de um computador e tem uma pança maior que a de uma mulher de 09 meses, sem contar que tem diabetes, colesterol e mais um sem fim de doenças. Os bombadões[41] de agora, andam de camisa regata e pensam que são fortes, porque aguentam levantar muito peso, o homem do campo muito mais franzino, levanta o mesmo ou até uma quantidade maior. 

O intelectual de agora, também é diferente do intelectual de outrora. Vejamos por exemplo, que os grandes sábios, os grandes gênios, que influenciaram o mundo não possuíam computadores, nem calculadoras, nem carros, nem aviões.  Como exemplo, vejamos dois jovens que estudam uma língua estrangeira. O de outrora habilmente encontrava as palavras no dicionário, o de agora digita a palavra no computador e lhe vem a tradução. Este último não sabe consultar um dicionário, porque desconhece a ordem do alfabeto.

Até pouco tempo atrás, formavam-se engenheiros que faziam o cálculo na ponta do lápis, e arquitetos faziam desenhos em pranchas. Os atuais engenheiros não sabem nem a trigonometria básica e os arquitetos atuais acreditam que as pranchas são coisas do passado, algo jurássico. Não esqueçamos também, que os datilógrafos, não erravam nenhuma letra durante horas de serviços, e se valiam de todos os dedos e nem no teclado olhavam, mas os digitadores atuais  se valem de um ou dois dedos, olham no teclado e só não erram, porque há uma ferramenta que lhes informam os erros, que podem ser corrigidos.

O homem de agora, é um homem artificial e doente. A artificialidade e a doença lhe cercam. Se, se valem do computador, este instrumento lhe deixa mais burro, pois lhe tira a capacidade de ir a uma boa biblioteca e fazer suas próprias pesquisas, lhe deixa sedentário, lhe estraga a visão, lhe bombardeia com toxinas que lhe causam câncer. Esse mesmo instrumento, quando indevidamente descartado contamina o solo, a água e o ar. Qual é, portanto a serventia deste instrumento?

Os telefones celulares possuem o mesmo efeito nocivo. As antenas de celulares nada mais são do que transmissoras de câncer. Os carros causam prejuízos ao meio ambiente quando nascem, quando ativos e quando descartados. Eles poluem o meio ambiente, o uso da gasolina é responsável por poluir o ar, os rios, matam pessoas e animais atropelados. Quantos animais inocentes são mortos atropelados nas estradas? Para mim, este veículo não tem serventia alguma.  O mesmo se aplica a navios, foguetes e submarinos.

O mundo de agora parece maluco.  As crianças demoravam a crescer. Havia as brincadeiras de crianças, o esconde-esconde, o pega-pega, o futebol de campo e as brincadeiras de rua. A sociedade atual faz questão de querer rapidamente transformar a criança e o adolescente em adulto, para introduzi-lo no consumismo desenfreado.

O homem quando jovem se vale do sexo, da bebedeira, da droga, das baladas, dos rachas, dos esportes radicais. Nesta fase de vida querem se mostrar, repelem os pais, matam animais indefesos, agridem velhos e outros jovens mais fracos, praticam bulling. Tudo isso em nome de uma adrenalina. Para mim, isto reforça nossa inferioridade aos demais animais, que não precisam de nada disto para ser felizes.  O cão independente da idade vai sempre estar abanando o rabo para ti, enquanto você o despreza, para se concentrar em seus afazeres ou prazeres fúteis.

Se o mundo tem solução ou não é algo que não posso afirmar, vale ao leitor tirar suas próprias conclusões, ver outros pontos de vistas, me refutarem, me contestar... mas pelo andar das coisas, vejo o mundo como uma locomotiva, cujo maquinista é um louco que conduz o veículo para um grande precipício.

Agradeço a colaboração de todos aqueles que dedicaram seu tempo em acompanhar este meu humilde discurso. Parabenizo-lhe, bravo guerreiro, espero ter despertado em você, um pouco do censo crítico. Se você amar este livro ficarei muito feliz e se você odiá-lo, ficarei mais feliz ainda, pois isto significa que consegui despertar em você, o seu censo critico, só vou ficar triste se você após ler este livro não repassá-lo a outra pessoa. Forte abraço, meus queridos leitores.

Ubaldino de Barros. jonasfb@bol.com.br

15. Referências Bibliográficas.

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KANT, Immanuel. O Conflito das Faculdades: Edições 70, 1995.

KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potencias: transformação econômica e conflito militar de 1500 a 2000. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

LEBRUN, Gerard. O que é o poder: Brasiliense, 1991.

LOCKE, John. Carta acerca da tolerância. São Paulo: Abril Cultural, 1993, Coleção os Pensadores.

NIETZSCHE, F. Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral. Paraná, 2009

ROZITCHINER, Leon. Freud e o Problema do Poder: Escuta, 1989.

Vicentino, Cláudio. História Integrada: Os séculos XVIII e XIX. São Paulo, 1995.