moradores brigam por área verde na VILA EMA

Moradores brigam por área verde na Vila Ema
Com mais de 17 mil metros quadrados e 477 árvores, o terreno na ina da Avenida Vila Ema, , região da Água Rasa, Zona Leste, é objeto de disputa de moradores e uma construtora desde 2010. Na tentativa de impedir a construção no local de um condomínio residencial de quatro torres, a comunidade criou sites, folhetos, manifestações e poemas. A esperança é transformar a área em um parque público.
Em 2010, a Prefeitura atendeu a reivindicação da comunidade e o terreno foi declarado de utilidade pública para desapropriação, com objetivo de criação de um parque. A desapropriação de fato, ou seja, a compra do terreno pela Prefeitura, ainda não foi realizada.
FONTE: https://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/11754/Moradores+brigam+por+area+verde+na+Vila+Ema
CONHEÇA O NOSSO MOVIMENTO
O Movimento Viva o Parque Vila Ema, formado por moradores do bairro e admiradores, que lutam para preservar uma área de 17.000 m² de vegetação remanescentes até da Mata Atlântica. Ao todo são 477 árvores, com várias espécies nativas.
Há três anos a Construtora Tecnisa adquiriu a área. Nela a empresa tem plano de erguer um grande empreendimento imobiliário com quatro torres residenciais e 380 apartamentos.
A região de Vila Prudente é uma das que mais sofrem com área verdes. No site da Prefeitura no item Cobertura Vegetal com dados de 1999, a área da Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba possui apenas 3,01 m² por habitante, enquanto na área da Subprefeitura Mooca esse índice é de 3,52% m² por habitante. O mínimo recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de 12 m² por habitante.
A reivindicação de Vila Ema se transformou em abaixo-assinado e despertou a atenção da imprensa, COMO DA Folha de Vila Prudente, Gazeta de Vila Diva, O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e Diário de São Paulo.
O movimento encontrou respaldo na Câmara Municipal. O Ministério Público proibiu por cinco anos a construção do empreendimento. Em 2011, o prefeito Gilberto Kassab declarou a área de utilidade pública para fins de desapropriação. Os, moradores aguardam a compra do terreno pela Prefeitura para assegurar, definitivamente, que o local seja transformado no tão sonhado parque.